Fantasporto: Dia 2 (27/02/10)
The Descent: Part 2, de Jon Harris
Sequela do filme de culto de Neil Marshall, A Descida (2005), não esperado com expectativa mas mais com curiosidade. De facto há uma dificuldade de entender o porquê de continuarem estas produções de sequelas de filmes de terror à direct-to-video. Sim, porque Descent II é mesmo muito mau, fraco, risório (e não no bom sentido) e não é mais do mesmo porque o primeiro é de facto um bom filme. Descent II é um filme que não respira, não têm tensão é em demasia colado ao primeiro e apesar da cinematografia ser idêntica ao primeiro falta-lhe o (super) factor 'claustrofobia' muito bem filmado por Neil Marshall, é assim mais uma sequela de terror simplesmente para esquecer...
Sequela do filme de culto de Neil Marshall, A Descida (2005), não esperado com expectativa mas mais com curiosidade. De facto há uma dificuldade de entender o porquê de continuarem estas produções de sequelas de filmes de terror à direct-to-video. Sim, porque Descent II é mesmo muito mau, fraco, risório (e não no bom sentido) e não é mais do mesmo porque o primeiro é de facto um bom filme. Descent II é um filme que não respira, não têm tensão é em demasia colado ao primeiro e apesar da cinematografia ser idêntica ao primeiro falta-lhe o (super) factor 'claustrofobia' muito bem filmado por Neil Marshall, é assim mais uma sequela de terror simplesmente para esquecer...
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First Squad, de Yoshiharu Ashino
Uma boa surpresa esta produção animé em colaboração conjunta entre o Japão e a Rússia, aliás First Squad foi nestes dois dias um dos melhores vistos no festival, mas isso o festival ainda agora começou... Passado nos inícios da 2ª Guerra Mundial, o filme retrata um grupo de operações especiais soviético de uns jovem com habilidades especiais, treinados para combaterem os exércitos alemães mas que mais tarde têm que impedir o 'Momento da Verdade', um ponto importante na história relatada, onde um grupo de generais nazis tentam acordar do mundo dos mortos um exército de cruzados do séc 12. First Squad cruza a ficção, que atravessa a barreira do sobrenatural com elementos épicos, com uns relatos que simula a veridicidade de veteranos e historiadores para dar um toque mais real ao animé, que não foge à sua estética visual. Só peca mesmo por ser pequeno demais, 75 min. Recomendado!
Uma boa surpresa esta produção animé em colaboração conjunta entre o Japão e a Rússia, aliás First Squad foi nestes dois dias um dos melhores vistos no festival, mas isso o festival ainda agora começou... Passado nos inícios da 2ª Guerra Mundial, o filme retrata um grupo de operações especiais soviético de uns jovem com habilidades especiais, treinados para combaterem os exércitos alemães mas que mais tarde têm que impedir o 'Momento da Verdade', um ponto importante na história relatada, onde um grupo de generais nazis tentam acordar do mundo dos mortos um exército de cruzados do séc 12. First Squad cruza a ficção, que atravessa a barreira do sobrenatural com elementos épicos, com uns relatos que simula a veridicidade de veteranos e historiadores para dar um toque mais real ao animé, que não foge à sua estética visual. Só peca mesmo por ser pequeno demais, 75 min. Recomendado!
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La Horde, de Yannick Dahan e Benjamin Rocher
Para quem esperar mais um filme de terror françês, que está numa fase muito boa, enganem-se completamente porque La Horde é um filme explosivo, muito mais virado para a acção. Basicamente é entre uma guerra entre dois gangs de gangsters, que num ajustar de contas vêem-se ambos 'presos' num prédio no mesmo momento em que há uma epidemia de zombies (Assalto ao Arranha Céus com zombies?!). Muita acção, risos, e muito gore é a receita de La Horde. E pouco mais há que dizer, num daqueles filmes que é 'tipicamente' do Fantasporto.
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Thirst, de Chan-wook Park
Não existem dúvidas do peso do nome do realizador, mas Chan-wook Park parece-me um bocado perdido. Depois de I'm a Cyborg but That's Ok, e após a expectativa e hype em redor deste Thirst, não existem mesmo palavras fáceis de descrever o filme, que têm por vezes tanto de bom e belo como de absurdo e patético. A questão primordial para mim é que estou a falar do mesmo realizador que nos trouxe a extraordinário trilogia 'Vingança', e não existem dúvidas aqui da extrema realização apresentada por Chan-wook Park em Thirst, mas se calhar seja eu que estava à espera de uma visão diferente do temática de vampiros do que vi ontem à noite no Rivoli. O que de facto é, disso não há dúvidas, estamos a falar num filme dentro do género de vampiros nunca antes visto mas muito... Bem falta-me a palavra e não existem palavras meigas para expressar o filme, sinceramente para mim, Thirst é um filme para esquecer... O que é pena...
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