Review - Ponyo
A magia de Hayao Miyazaki continua neste seu novo filme, Ponyo à Beira-Mar. Livremente inspirado no conto 'A Pequena Sereia' de Hans Christian Andersen, Ponyo é o décimo filme de animação de Miyazaki, o oscarizado realizador japonês (ganhou o Oscar de melhor animação com o aclamado A Viagem de Chihiro e foi nomeado por O Castelo Andante) que nos vem deliciando com as suas obras de animação já desde os anos 70.
Como o realizador já nos habituou, este é mais um filme de animação tradicional para se ver em 2D e desenhado 'à mão' se assim o podemos dizer. Mas este filme parece levar ainda mais a sua paixão por este método já que é ainda mais tradicional em todos os sentidos (que já se notava pelo trailer), que prova mais uma vez que Miyazaki é fiel e não se rende ao digital.
Numa narrativa simples e como sempre com lendas japonesas à mistura, Miyazaki transporta-nos de novo para um mundo mágico e poético nesta fábula de animação imaginativa que irá encantar tanto crianças como adultos, onde a terra (humanos) e o mar unem forças para evitar uma catástrofe desnecessária, tudo por uma amizade sem limites ou muito simplesmente pelo amor...
Sosuke encontra um peixe-dourado à deriva e resgata-a, dá-lhe o nome de Ponyo, mas mal ele sabe que salvou uma princesa do mar com poderes mágicos que, desde cedo, se quer tornar humana.
Ponyo pode não ser um dos melhores trabalhos de Miyazaki, nem está ao mesmo nível de fantasia dos seus anteriores trabalhos, não se enquadra nem pode ser comparado a filmes como Chihiro e Howl's Moving Castle, são diferentes, o mais acertado seria talvez dizer que é mais direccionado para audiências do género de Totoro e Kiki's Delivery Service. Mas não seremos todos crianças no que toca a obras dos estúdios Ghibli? É que Ponyo como fábula delicia-nos o suficiente para garantir que esta é uma das melhores, mais belas e divertidas animações dos últimos anos e que certamente tão cedo não iremos assistir a outra assim. Ponyo é mais um raro oásis nesse deserto de filmes de animação.
Como o realizador já nos habituou, este é mais um filme de animação tradicional para se ver em 2D e desenhado 'à mão' se assim o podemos dizer. Mas este filme parece levar ainda mais a sua paixão por este método já que é ainda mais tradicional em todos os sentidos (que já se notava pelo trailer), que prova mais uma vez que Miyazaki é fiel e não se rende ao digital.
Numa narrativa simples e como sempre com lendas japonesas à mistura, Miyazaki transporta-nos de novo para um mundo mágico e poético nesta fábula de animação imaginativa que irá encantar tanto crianças como adultos, onde a terra (humanos) e o mar unem forças para evitar uma catástrofe desnecessária, tudo por uma amizade sem limites ou muito simplesmente pelo amor...
Sosuke encontra um peixe-dourado à deriva e resgata-a, dá-lhe o nome de Ponyo, mas mal ele sabe que salvou uma princesa do mar com poderes mágicos que, desde cedo, se quer tornar humana.
Ponyo pode não ser um dos melhores trabalhos de Miyazaki, nem está ao mesmo nível de fantasia dos seus anteriores trabalhos, não se enquadra nem pode ser comparado a filmes como Chihiro e Howl's Moving Castle, são diferentes, o mais acertado seria talvez dizer que é mais direccionado para audiências do género de Totoro e Kiki's Delivery Service. Mas não seremos todos crianças no que toca a obras dos estúdios Ghibli? É que Ponyo como fábula delicia-nos o suficiente para garantir que esta é uma das melhores, mais belas e divertidas animações dos últimos anos e que certamente tão cedo não iremos assistir a outra assim. Ponyo é mais um raro oásis nesse deserto de filmes de animação.
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