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Os restantes seguem ordenados alfabeticamente:

Babel de Alejandro González Iñárritu

Realmente foi uma pena termos esperado até ao fim do ano para vermos um dos melhores filmes do ano. Um tiro perdido duma espingarda que irá fazer ricochete à volta do mundo. Da dupla de Amores perros e 21 Grams, Alejandro González Iñárritu e Guillermo Arriaga (que curiosamente é também argumentista de um dos outros destaques do ano, The Three Burials of Melquiades Estrada (Os Três Enterros de um Homem) realizado por Tommy Lee Jones).

Babel é um drama intenso e complexo onde o sofrimento é a palavra chave. É um filme humano sobre relações - pessoais, familiares, culturais e sobre sentimentos - amor, dor, ódio - tudo isto enriquecido ainda mais com as complexidades das diferentes personagens que são aqui tão bem retratadas com excelentes interpretações.

É um filme que têm a haver com comunicação, seja num pais estranho ou dentro da própria família ou entre diferentes origens e como se não bastasse este filme, tal como os seus trabalhos anteriores, é um autêntico puzzle que o espectador tem de juntar na sua cabeça.

Resumidamente é um filme a não perder, como tão bem a sua dupla já nos habitou com Amores perros e 21 Grams (onde Crash de Paul Haggis bebeu) que são ambos filmes formidáveis é um facto a relembrar, mas apenas para referir que este Babel é sem sombras de dúvida a obra prima deles, e mesmo apesar de seguir a mesma formula este filme é de um patamar mais elevado.