'Confronto de Titãs' 1981 vs 2010
Baseado no mito do herói da mitologia grega Perseus, Confronto de Titãs (Clash of the Titans no original) é a nova versão realizada pelo francês Louis Leterrier do clássico de fantasia homónimo de 1981. O filme estará disponível nas salas em 3D, até porque estava inicialmente previsto a estrear a 26 de Março, mas a opção anunciada pelos estúdios da Warner em converter o filme para 3D, levou a que a estreia do filme fosse adiada para 2 de Abril nos Estados Unidos da América. Por cá estreia esta quinta-feira, dia 15 de Abril, pela Columbia TriStar Warner.
Apesar de o gene da realização correr na família, já que Louis Leterrier é filho de François Leterrier, o realizador lançou-se através de Luc Besson com a sua estreia com Transporter – Correio de Risco. Realizou depois Danny the Dog, um filme de artes marciais mas mais virado para o drama humano com um Jet Li num bom registo tanto dramaticamente como fisicamente. O seu último trabalho foi o do novo Hulk, interpretado por Edward Norton.
Confronto de Titãs conta com a estrela de Avatar, Sam Worthington, como protagonista principal, interpretando o guerreiro Perseus, o filho mortal de Zeus interpretado por Liam Neeson. Nos restantes papéis merecedores de destaque temos nomes como Ralph Fiennes como Hades e Gemma Artenton, uma das últimas bond-girls, como a princesa Io, que também poderá ser vista brevemente em mais um épico, em Prince of Persia. A Perseus é-lhe destinado embarcar numa missão para destruir o Deus Hades e o seu exercito do mal, vingando assim a morte da sua família adoptiva tal como restaurar a paz entre o mundo dos homens e deuses.
Em último lugar convém referir os opostos extremos aqui das categorias técnicas dos efeitos especiais e comparar uma curiosidade tipicamente dos sinais dos tempos. No original de 1981 é impossível não referir o nome do mestre Ray Harryhausen (também produtor, argumentista e realizador), no qual assinou com Clash of Titans de 1981 o seu último trabalho com a sua mágica visão nos efeitos especiais em stop-motion. Conhecido pelas suas parcerias com o produtor Charles H. Schneer, bem como os seus trabalhos na trilogia de Sinbad ou As Viagens de Gulliver, está ainda relacionado com outros títulos de fantasia como por exemplo o marcante Jason e os Argonautas. Quem não se lembra da imortal batalha final de Jason contra um exército de esqueletos? (ver clip aqui). Apesar de serem referidos por alguns como ‘datados’, é inegável o impacto que estes filmes tiveram no cinema de fantasia, e mais principalmente na continua evolução dos efeitos especiais. Este nova versão de Confronto de Titãs, no seu oposto mais extremo e actual, sem querer estar a menosprezar a recente tecnologia, é praticamente tudo em CGI. Assim tão simplesmente. O que não invalida um bom resultado final se for bem usado, principalmente em filmes deste género, logo que atingia um bom nível de foto-realismo e acima de tudo credibilidade.
Apesar de ainda não ser sido confirmado por partes dos estúdios, o realizador Louis Leterrier já afirmou o interesse em realizar a sua sequela e até tornar esta saga numa trilogia. E entre o consenso da crítica internacional, que já o apelidaram desde ‘fantasia-pipoca’ a ‘um guilty pleasure imediato’, fica aqui o interesse e de uma certa curiosidade nesta batalha épica de humanos, deuses e monstros carregado de muita acção, adrenalina e espectáculo. Tudo isto numa dose tri-dimensional que promete ser uma boa e divertida experiência, nem que seja meramente pela experiência visual.
Apesar de o gene da realização correr na família, já que Louis Leterrier é filho de François Leterrier, o realizador lançou-se através de Luc Besson com a sua estreia com Transporter – Correio de Risco. Realizou depois Danny the Dog, um filme de artes marciais mas mais virado para o drama humano com um Jet Li num bom registo tanto dramaticamente como fisicamente. O seu último trabalho foi o do novo Hulk, interpretado por Edward Norton.
Confronto de Titãs conta com a estrela de Avatar, Sam Worthington, como protagonista principal, interpretando o guerreiro Perseus, o filho mortal de Zeus interpretado por Liam Neeson. Nos restantes papéis merecedores de destaque temos nomes como Ralph Fiennes como Hades e Gemma Artenton, uma das últimas bond-girls, como a princesa Io, que também poderá ser vista brevemente em mais um épico, em Prince of Persia. A Perseus é-lhe destinado embarcar numa missão para destruir o Deus Hades e o seu exercito do mal, vingando assim a morte da sua família adoptiva tal como restaurar a paz entre o mundo dos homens e deuses.
Em último lugar convém referir os opostos extremos aqui das categorias técnicas dos efeitos especiais e comparar uma curiosidade tipicamente dos sinais dos tempos. No original de 1981 é impossível não referir o nome do mestre Ray Harryhausen (também produtor, argumentista e realizador), no qual assinou com Clash of Titans de 1981 o seu último trabalho com a sua mágica visão nos efeitos especiais em stop-motion. Conhecido pelas suas parcerias com o produtor Charles H. Schneer, bem como os seus trabalhos na trilogia de Sinbad ou As Viagens de Gulliver, está ainda relacionado com outros títulos de fantasia como por exemplo o marcante Jason e os Argonautas. Quem não se lembra da imortal batalha final de Jason contra um exército de esqueletos? (ver clip aqui). Apesar de serem referidos por alguns como ‘datados’, é inegável o impacto que estes filmes tiveram no cinema de fantasia, e mais principalmente na continua evolução dos efeitos especiais. Este nova versão de Confronto de Titãs, no seu oposto mais extremo e actual, sem querer estar a menosprezar a recente tecnologia, é praticamente tudo em CGI. Assim tão simplesmente. O que não invalida um bom resultado final se for bem usado, principalmente em filmes deste género, logo que atingia um bom nível de foto-realismo e acima de tudo credibilidade.
Apesar de ainda não ser sido confirmado por partes dos estúdios, o realizador Louis Leterrier já afirmou o interesse em realizar a sua sequela e até tornar esta saga numa trilogia. E entre o consenso da crítica internacional, que já o apelidaram desde ‘fantasia-pipoca’ a ‘um guilty pleasure imediato’, fica aqui o interesse e de uma certa curiosidade nesta batalha épica de humanos, deuses e monstros carregado de muita acção, adrenalina e espectáculo. Tudo isto numa dose tri-dimensional que promete ser uma boa e divertida experiência, nem que seja meramente pela experiência visual.
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