Antevisão: Príncipe da Pérsia: As Areias do Tempo
Adaptação do homónimo jogo de vídeo da Ubisoft datado de 2003, Prince of Persia: The Sands of Time, no seu título original, foi um modelos que iniciou as novas versões do icónico jogo de plataformas e que gerou três continuações nas consolas: The Warrior Within, The Two Thrones, e mais recentemente The Forgotten Sands. Este Príncipe da Pérsia: As Areias do Tempo é uma aventura de fantasia épica realizada por Mike Newell, o realizador britânico que já nos apresentou filmes tão diversos como Quatro Casamentos e um Funeral, Donnie Brasco, O Sorriso de Mona Lisa, e o quarto capítulo da saga Harry Potter, Harry Potter e o Cálice de Fogo.
Jake Gyllenhall, Gemma Artenton, Ben Kingsley e Alfred Molina são os nomes no elenco nos papeis mais relevantes e que, após Confronto de Titãs, trazem-nos este ano outra aventura de fantasia épica para o grande ecrã, num sub-género muito curiosamente designado de “swords-and-sandals”. O filme é produzido por Jerry Bruckheimer, produtor de grandes sucessos do cinema nas últimas três décadas como por exemplo Piratas das Caraíbas, Bad Boys, Armageddon, Pearl Harbor, O Tesouro, O Rochedo, O Caça-Polícias ou Top Gun, e que já está habituado em apresentar às audiências grandes blockbusters cheios de acção, aventura e entretenimento. Portanto, vindo de quem vem, já será de esperar a mesma fórmula de sempre. Bruckheimer é também conhecido pelo seu sucesso na televisão como produtor de séries como CSI e Sem Rasto.
Jake Gyllenhall interpreta aqui o príncipe Dastan, um órfão que durante o império Persa, no século VI, é adoptado pelo Rei. Anos mais tarde terá que unir forças com a misteriosa Princesa Tamina (Gemma Artenton) para combaterem um inimigo comum, Nizam (Ben Kingsley), que ameaça os seus reinos e proteger uma adaga que com as suas areias mágicas têm o poder de viajar no tempo por curtos períodos e mudar o passado.
Os direitos para uma adaptação em filme foram comprados em Março de 2004, praticamente após o sucesso do jogo, com a sua distribuição já garantida pela Walt Disney. Mas foi só em finais de 2007 que Mike Newell entrou em negociações para realizar esta longa-metragem (correram rumores que seria Michael Bay depois de Transformers e em vez da sua respectiva sequela), num argumento re-escrito por Jordan Mechner, Boaz Yakin e Doug Miro após a greve dos argumentistas. O projecto teve um super orçamento de 200 milhões de dólares e o realizador iniciou as filmagens em Marrocos em Junho de 2008, finalizando-as posteriormente nos estúdios Pinewood no Reino Unido. Príncipe da Pérsia, que era inicialmente previsto estar pronto para o Verão de 2009, foi depois adiado para fins de Maio de 2010 por motivos de estratégia de marketing.
Príncipe da Pérsia: As Areias do Tempo, surpreendentemente, e dentro do género blockbuster, tem tido até agora uma simpática recepção por parte da crítica, onde até já foi aclamado por alguns como uma das melhores adaptações a cinema de jogos de vídeo. Este é um género que não tem tido uma história feliz nas adaptações ao grande ecrã, a não ser, por exemplo, através de filmes de terror como Silent Hill e Resident Evil. Em géneros de aventura e fantasia, apenas Lara Croft: Tomb Raider foi transporto com ’sucesso’ para filme e, ainda assim, com pouca qualidade.
Apesar da fórmula e dos nomes de peso da equipa, fica a pairar a dúvida se este Príncipe da Pérsia poderá ter a mesma magia do primeiro Piratas das Caraíbas, e assim apresentar-nos um dos grandes blockbusters do ano.
Jake Gyllenhall, Gemma Artenton, Ben Kingsley e Alfred Molina são os nomes no elenco nos papeis mais relevantes e que, após Confronto de Titãs, trazem-nos este ano outra aventura de fantasia épica para o grande ecrã, num sub-género muito curiosamente designado de “swords-and-sandals”. O filme é produzido por Jerry Bruckheimer, produtor de grandes sucessos do cinema nas últimas três décadas como por exemplo Piratas das Caraíbas, Bad Boys, Armageddon, Pearl Harbor, O Tesouro, O Rochedo, O Caça-Polícias ou Top Gun, e que já está habituado em apresentar às audiências grandes blockbusters cheios de acção, aventura e entretenimento. Portanto, vindo de quem vem, já será de esperar a mesma fórmula de sempre. Bruckheimer é também conhecido pelo seu sucesso na televisão como produtor de séries como CSI e Sem Rasto.
Jake Gyllenhall interpreta aqui o príncipe Dastan, um órfão que durante o império Persa, no século VI, é adoptado pelo Rei. Anos mais tarde terá que unir forças com a misteriosa Princesa Tamina (Gemma Artenton) para combaterem um inimigo comum, Nizam (Ben Kingsley), que ameaça os seus reinos e proteger uma adaga que com as suas areias mágicas têm o poder de viajar no tempo por curtos períodos e mudar o passado.
Os direitos para uma adaptação em filme foram comprados em Março de 2004, praticamente após o sucesso do jogo, com a sua distribuição já garantida pela Walt Disney. Mas foi só em finais de 2007 que Mike Newell entrou em negociações para realizar esta longa-metragem (correram rumores que seria Michael Bay depois de Transformers e em vez da sua respectiva sequela), num argumento re-escrito por Jordan Mechner, Boaz Yakin e Doug Miro após a greve dos argumentistas. O projecto teve um super orçamento de 200 milhões de dólares e o realizador iniciou as filmagens em Marrocos em Junho de 2008, finalizando-as posteriormente nos estúdios Pinewood no Reino Unido. Príncipe da Pérsia, que era inicialmente previsto estar pronto para o Verão de 2009, foi depois adiado para fins de Maio de 2010 por motivos de estratégia de marketing.
Príncipe da Pérsia: As Areias do Tempo, surpreendentemente, e dentro do género blockbuster, tem tido até agora uma simpática recepção por parte da crítica, onde até já foi aclamado por alguns como uma das melhores adaptações a cinema de jogos de vídeo. Este é um género que não tem tido uma história feliz nas adaptações ao grande ecrã, a não ser, por exemplo, através de filmes de terror como Silent Hill e Resident Evil. Em géneros de aventura e fantasia, apenas Lara Croft: Tomb Raider foi transporto com ’sucesso’ para filme e, ainda assim, com pouca qualidade.
Apesar da fórmula e dos nomes de peso da equipa, fica a pairar a dúvida se este Príncipe da Pérsia poderá ter a mesma magia do primeiro Piratas das Caraíbas, e assim apresentar-nos um dos grandes blockbusters do ano.
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