quarta-feira, 26 de maio de 2010

Antevisão: Príncipe da Pérsia: As Areias do Tempo

Adaptação do homónimo jogo de vídeo da Ubisoft datado de 2003, Prince of Persia: The Sands of Time, no seu título original, foi um modelos que iniciou as novas versões do icónico jogo de plataformas e que gerou três continuações nas consolas: The Warrior Within, The Two Thrones, e mais recentemente The Forgotten Sands. Este Príncipe da Pérsia: As Areias do Tempo é uma aventura de fantasia épica realizada por Mike Newell, o realizador britânico que já nos apresentou filmes tão diversos como Quatro Casamentos e um Funeral, Donnie Brasco, O Sorriso de Mona Lisa, e o quarto capítulo da saga Harry Potter, Harry Potter e o Cálice de Fogo.

Jake Gyllenhall, Gemma Artenton, Ben Kingsley e Alfred Molina são os nomes no elenco nos papeis mais relevantes e que, após Confronto de Titãs, trazem-nos este ano outra aventura de fantasia épica para o grande ecrã, num sub-género muito curiosamente designado de “swords-and-sandals”. O filme é produzido por Jerry Bruckheimer, produtor de grandes sucessos do cinema nas últimas três décadas como por exemplo Piratas das Caraíbas, Bad Boys, Armageddon, Pearl Harbor, O Tesouro, O Rochedo, O Caça-Polícias ou Top Gun, e que já está habituado em apresentar às audiências grandes blockbusters cheios de acção, aventura e entretenimento. Portanto, vindo de quem vem, já será de esperar a mesma fórmula de sempre. Bruckheimer é também conhecido pelo seu sucesso na televisão como produtor de séries como CSI e Sem Rasto.

Jake Gyllenhall interpreta aqui o príncipe Dastan, um órfão que durante o império Persa, no século VI, é adoptado pelo Rei. Anos mais tarde terá que unir forças com a misteriosa Princesa Tamina (Gemma Artenton) para combaterem um inimigo comum, Nizam (Ben Kingsley), que ameaça os seus reinos e proteger uma adaga que com as suas areias mágicas têm o poder de viajar no tempo por curtos períodos e mudar o passado.

Os direitos para uma adaptação em filme foram comprados em Março de 2004, praticamente após o sucesso do jogo, com a sua distribuição já garantida pela Walt Disney. Mas foi só em finais de 2007 que Mike Newell entrou em negociações para realizar esta longa-metragem (correram rumores que seria Michael Bay depois de Transformers e em vez da sua respectiva sequela), num argumento re-escrito por Jordan Mechner, Boaz Yakin e Doug Miro após a greve dos argumentistas. O projecto teve um super orçamento de 200 milhões de dólares e o realizador iniciou as filmagens em Marrocos em Junho de 2008, finalizando-as posteriormente nos estúdios Pinewood no Reino Unido. Príncipe da Pérsia, que era inicialmente previsto estar pronto para o Verão de 2009, foi depois adiado para fins de Maio de 2010 por motivos de estratégia de marketing.

Príncipe da Pérsia: As Areias do Tempo, surpreendentemente, e dentro do género blockbuster, tem tido até agora uma simpática recepção por parte da crítica, onde até já foi aclamado por alguns como uma das melhores adaptações a cinema de jogos de vídeo. Este é um género que não tem tido uma história feliz nas adaptações ao grande ecrã, a não ser, por exemplo, através de filmes de terror como Silent Hill e Resident Evil. Em géneros de aventura e fantasia, apenas Lara Croft: Tomb Raider foi transporto com ’sucesso’ para filme e, ainda assim, com pouca qualidade.

Apesar da fórmula e dos nomes de peso da equipa, fica a pairar a dúvida se este Príncipe da Pérsia poderá ter a mesma magia do primeiro Piratas das Caraíbas, e assim apresentar-nos um dos grandes blockbusters do ano.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Freddy is back...


Estreia esta semana nos cinemas nacionais a nova versão, ou re-boot, de Pesadelo em Elm Street, o filme de culto do género de terror realizado por Wes Craven em 1984, que marcou o sub-género designado de slasher-film e que originou seis sequelas e uma - ainda que muito fraca - série televisiva, e mais que importante, um enorme culto à sua volta...

Jackie Earle Haley (o Roschard de Watchmen – Os Guardiões) é agora o mítico Freddy Krueger nesta nova adaptação, que sucede assim a Robert Englund, o único actor que fez de Freddy no grande e pequeno ecrã (incluindo no cross-over Freddy vs. Jason). Rooney Mara será Nancy, que numa manobra surpreendente parece ter assinado para dois filmes, algo que os fãs da série estranharam devido ao final original do filme de Craven. Talvez para se distanciarem um bocado na sua sequela e não seguir o mesmo caminho da saga original, este filme é assim quase como 'um novo' inicio, e tal como Halloween de Rob Zombie, também desvenda 'a origem', funcionando assim como uma prequela e remake. Mais nomes do elenco são eles: Kyle Gallner, Katie Cassidy, Kellan Lutz, Clancy Brown entre outros…

Elm Street foi anunciado em 2008 pelo produtor Brad Fuller, o clássico 'sagrado' que parecia intocável e que, afinal, era só uma questão de tempo depois de refazerem outros grandes cultos do cinema de terror como Massacre no Texas de Hooper e Halloween de Carpenter (apesar por produtoras diferentes). Realizado por Samuel Bayer, mais conhecido e escolhido pela sua estética inovadora e original presente no seu currículo, que varia entre anúncios comerciais e video-clips musicais, o filme é mais um produzido pela companhia Platinum Dunes de Michael Bay, Brad Fuller e Andrew Form, companhia responsável pela maioria dos remakes de filmes de terror actuais como Massacre no Texas, Amityville – A Mansão do Diabo, The Hitcher - Terror na Auto-Estrada e Sexta-Feira 13. Elm Street é assim a estreia de Samuel Bayer no cinema.

A trama já é bem conhecida, e desenrola-se numa 'idílica(?)' sociedade que guarda um segredo que será desvendado aos poucos quando um grupo de jovens começam a ter sonhos iguais e aterradores sobre um psicopata de nome Freddy, uma figura desfigurada e sobrenatural com uma luva de laminas que os persegue pelos sonhos. Mas as consequências não ficam pelo 'mundo dos sonhos', aqui não se acorda e 'afinal está tudo bem, foi tudo um sonho', essas consequências são trazidas para o 'mundo real', já que os filmes de Elm Street retratam tanto um terror a nível físico como a um nível sub-consciente. Convém então ás personagens principais ficarem acordados, ou adormecerem com vigília e tentarem trazer Freddy para o mundo real, quando se descobre que os jovens perseguidos todas partilham um elo comum, um terrível segredo das suas infâncias.

Numa entrevista dada em Junho de 2009, o realizador por Wes Craven mostrou-se um bocado insatisfeito, não por re-fazerem o seu filme mas por não terem dado a oportunidade de o 'supervisionar' tal como aconteceu com A Ultima Casa à Esquerda. Já Robert Englund, o verdadeiro Freddy Krueger, mostrou-se satisfeito em fazerem um filme com tecnologia que não existia na altura, e que, será decerto uma boa experiência actual, e acredita que Jackie Earle Haley será um perfeito Freddy Krueger 'moderno'. Segundo Bayer, o filme não pretende ser um remake exacto do clássico de Craven, mas sim uma homenagem e com uma nova frescura à história trazida para um ambiente actual e contemporânea.

Como previamente anunciado, o filme que esteve bem na box-office americana, fez até ao momento 56 milhões de dólares, talvez por isso é que não demorou tempo à Warner em anunciar oficialmente a sua sequela, que será, talvez sem surpresas, em 3D…

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Naomi Watts será Marilyn Monroe no cinema…

Depois de Michelle Williams, Naomi Watts também será Marilyn Monroe no cinema…

Foi recentemente anunciado em Cannes que Naomi Watts irá interpretar Marilyn Monroe no grande ecrã em Blonde (ver promo poster), a adaptação cinematográfica baseado no homónimo e polémico (apesar de fictício) livro sobre Monroe escrito por Joyce Carol. O filme será realizado por Andrew Dominic (O Assassínio de Jesse James pelo Cobarde Robert Ford) que irá começar as filmagens no início do próximo ano.

Convém referir que, noutras notícias relacionadas, My Week with Marilyn, filme já em produção, é um outro biopic da icon americana. Este é realizado por Simon Curtis e com Michelle Williams no principal papel e que substituiu originalmente Scarlett Johansson.

Segundo dados já anunciados, Blonde irá retratar a vida dramática de Norma Jeane (nome real) anterior ao mito que foi Marilyn Monroe, pondo assim de lado os escândalos sexuais que foi tão criticado na obra em que é baseada.

O thriller Fair Game, realizado por Doug Liman, é o mais recente filme de Naomi Watts que contracena de novo ao lado de Sean Penn e encontra-se actualmente em competição no Festival de Cannes.